As pequenas e médias empresas (PMEs) são responsáveis por mais de 70% dos empregos no Brasil e desempenham um papel central na economia nacional. No entanto, são também as mais vulneráveis diante de cenários externos instáveis. Oscilações econômicas, mudanças climáticas, riscos urbanos e incertezas jurídicas fazem parte da realidade cotidiana e, para muitos gestores, cada novo dia representa uma nova ameaça à continuidade do negócio.
A instabilidade econômica atual tem gerado efeitos diretos na estrutura financeira de pequenos e médios negócios. Segundo levantamento da Serasa Experian, o Brasil registrou, em abril de 2025, o maior índice de inadimplência entre empresas desde o início da série histórica, sendo 94% desses casos relacionados a PMEs. Com crédito escasso e juros elevados, muitas operações caminham no limite da viabilidade, tornando o dia a dia da gestão empresarial cada vez mais vulnerável.
Somado a esse cenário, cresce o risco de insegurança física. De acordo com pesquisa da Atlas Intel, citada em reportagem do jornal Imparcial (maio de 2025), quatro em cada dez empresários já enfrentaram situações de risco, como roubos, furtos e depredações. Tais eventos comprometem não apenas o estoque, mas a estrutura física e a continuidade das operações.
Além disso, os efeitos das mudanças climáticas têm agravado ainda mais a exposição das empresas. Fenômenos como vendavais, alagamentos e chuvas intensas se tornaram mais recorrentes. Seis em cada dez empresas brasileiras já relataram prejuízos estruturais, paralisações temporárias e perdas financeiras decorrentes desses eventos.
Neste cenário, o seguro empresarial se torna um bote salva-vidas. É ele o principal parceiro para trazer a segurança necessária. Com esse produto, o empresário tem uma ferramenta estratégica de proteção patrimonial e continuidade operacional.
O seguro empresarial atua como uma ferramenta de proteção ampla e estruturada. Ele cobre danos causados por tempestades, vendavais, raios e outros fenômenos naturais, que podem comprometer a integridade física do imóvel e do estoque. Além disso, oferece cobertura contra incêndios, explosões, curtos-circuitos, roubo de bens, vandalismo e outros riscos que afetam diretamente o patrimônio da empresa.
Mas a proteção vai além dos danos materiais visíveis. Em situações de paralisação das atividades, por exemplo, o seguro pode incluir a cobertura de lucros cessantes, compensando financeiramente o tempo em que a empresa permanece inoperante, seja por um evento climático que impacte suas instalações, seja por um incidente de segurança. Em determinadas modalidades, há também suporte para inadimplência de aluguel e manutenção de despesas fixas, assegurando que a operação mantenha resiliência financeira, mesmo diante de adversidades.
Em um país onde fatores econômicos, climáticos e urbanos impactam diretamente o funcionamento de empresas, não há espaço para o improviso. O seguro empresarial deixou de ser um recurso emergencial e se tornou uma ferramenta essencial de gestão e sustentabilidade de negócios.
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